sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Homenagem aos novos historiadores de Arari








No dia 04 de Novembro de 2014, em Arari, os graduandos em história, pela Universidade Estadual do Maranhão, passaram a ser de fato e de direito, licenciados em história. O tão aguardado momento da colação de grau chegou; entre risos e suspiros, a saudade certamente bateu mais forte. Como esquecer quase cinco anos de resenhas, artigos científicos, seminários, encontros e desencontros; debates, embates, sufoco, pressões, alívios, tensões, inseguranças, certezas, angustias, paciência? Não, definitivamente estes momentos, ou instantes, não são para ser ignorados, tudo isto fez, faz e certamente fará parte ainda de nossa jornada histórica e historiográfica. Bem expressou Mario Quintana ao poetizar momentos como estes:  “o tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."
Mas que não fiquemos estáticos, uma vez tendo ciência de que a própria História é cíclica e dinâmica. Falar de história é para os grandes, quanto á nós, contentamo-nos em ser aprendizes, considerando uns aos outros superiores a nós mesmos. Cada momento custou suor, e deve ser valorizado, mas também reciclado. A academia deixou uma enxurrada de conceitos, mas não tirou nossa grande convicção: a humildade.
Quanto mais humilde, mais inteligente, quanto menos inteligente mais sábio. Conhecer também é desconhecer. Ser intelectual é babaquice, mas ser um construtor  dos fatos é para poucos.

Somos o futuro da nação? Não! de forma alguma. Somos o presente, porque o futuro á algo desconhecido, longe de nosso alcance, mas o presente é uma certeza que não se pode ignorar. Por isso sejamos felizes hoje, agora, e deixemos que o amanhã se encarregue de si mesmo.
 O que é ser historiador? Um investigador, como propôs Heródoto?Um construtor dos fatos como propôs a nova geração? Ou um robô doméstico como deseja o sistema da dependência?

Bom, de uma coisa temos certeza, tudo é história! O Blog Bebendo na fonte parabeniza á todos os novos historiadores de Arari.
Carinhosamente,
Bismarques F. Ferreira




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